Arroz

Cientistas trabalham para melhorar o arroz brasileiro

Por safra a produção de arroz aumenta de 0,62% a 0,73%


Publicado em: 12/06/2018 às 15:40hs

Cientistas trabalham para melhorar o arroz brasileiro

Por safra a produção de arroz aumenta de 0,62% a 0,73%

Uma pesquisa, realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) analisou o progresso dos estudos que própria Embrapa produziu nos últimos 45 anos para melhorar ainda mais o arroz brasileiro. O país é o nono maior produtor do cereal no mundo e acumula um rendimento médio anual de 15 milhões de toneladas, perdendo apenas para a Ásia.

Um dos novos estudos da Embrapa, segundo a pesquisa, busca o desenvolvimento de variedades de arroz focadas no estímulo à sustentabilidade e no maior rendimento. Ariano Martins de Magalhães Jr, pesquisador da empresa, cita a importância de melhorar a qualidade tanto para a produção quanto para o consumo do grão. “Nós testamos se os métodos utilizados nos programas de melhoramento estão nos ajudando a alcançar nossos objetivos. Estamos procurando variedades de arroz que satisfaçam os agricultores, a indústria e os consumidores”, disse.

De acordo como levantamento, o programa de melhoramento da Embrapa já mostrou evoluções significativas para o rendimento do grão no período analisado, sendo que a cada safra a produção aumenta de 0,62% a 0,73%. Isso se deve a descobertas em várias características específicas da cultura, como altura do pé, redução no tempo de floração e utilização de recursos naturais de forma mais eficiente.

"Estamos testando se os esforços de melhoramento de plantas foram eficientes ou não ao longo dos anos. Quanto mais longo for o tempo analisado, mais robustos serão os dados e as descobertas. A altura das plantas é um fator importante para as culturas de arroz. Essa arquitetura vegetal (plantas mais curtas) permitiu que o potencial de produção de arroz dobrasse até o final da década de 1970. Já as variedades de floração precoce são desejáveis porque precisam de menos água e outros recursos", finaliza.

Fonte: Agrolink

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