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Café: Cotações do arábica operam com leve baixa nesta manhã de 6ª feira em NY e revertem ganhos

Por volta das 09h21 (horário de Brasília), o contrato maio/18 trabalhava com alta de 20 pontos, a 114,45 cents/lb e o julho/18 anotava 116,55 cents/lb com avanço de 30 pontos


Publicado em: 20/04/2018 às 10:30hs

Café: Cotações do arábica operam com leve baixa nesta manhã de 6ª feira em NY e revertem ganhos

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de sexta-feira (20). O mercado externo do grão volta a subir suportado por fatores técnicos neste início de trabalhos depois de fechar com leve baixa na véspera. Ainda assim, os vencimentos principais seguem abaixo de US$ 1,17 por libra-peso.

Por volta das 09h21 (horário de Brasília), o contrato maio/18 trabalhava com alta de 20 pontos, a 114,45 cents/lb e o julho/18 anotava 116,55 cents/lb com avanço de 30 pontos. Já o vencimento setembro/18 trabalhava com valorização de 20 pontos, cotado a 118,40 cents/lb, e o dezembro/18 tinha 10 pontos positivos, cotado a 122,00 cents/lb.

O mercado externo do arábica testa ajustes nesta manhã na ICE depois de fechar a véspera com leve alta com suporte do câmbio e otimismo com a safra do Brasil, que começa a ser colhida nos próximos meses. Consultorias privadas chegam a estimar a safra brasileira acima de 60 milhões de sacas de 60 kg levando em conta as variedades arábica e conilon.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 430,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 436,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 424,00 a saca.

Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

Café: Após reação, cotações do arábica voltam a recuar nesta 5ª feira em NY e perdem cerca de 50 pts

Depois de reação no início dos trabalhos, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quinta-feira (19) com baixa próxima de 100 pontos. O mercado externo do grão voltou a ser impactado pelo otimismo com a safra do Brasil, que começa a ser colhida nos próximos dias e câmbio.

O contrato maio/18 encerrou a sessão de hoje com queda de 65 pontos, cotado a 114,25 cents/lb, já o julho/18 anotou 116,25 cents/lb com desvalorização de 90 pontos. Enquanto que o setembro/18 registrou 118,40 cents/lb com queda de 90 pontos e o dezembro/18, mais distante, anotou 121,90 cents/lb e 90 pontos de perdas.

Segundo informa a Reuters internacional, operadores voltaram a se atentar ao Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo. De acordo com relatos de operadores à agência internacional, o clima favorável para a safra no país continua a limitar os preços em maio ás expectativas de colheita recorde neste ano no país.

"Traders preveem grandes produções no Brasil e Vietnã neste ano e permanecem aquém do mercado. Em Nova York estão repercutindo sobre bom tempo sendo reportado no Brasil e esperam outra grande safra no país", disse em relatório o analista de mercado da Price Futures Group, Jack Scoville.

Consultorias privadas chegam a estimar a safra brasileira acima de 60 milhões de sacas de 60 kg levando em conta as variedades arábica e conilon. As previsões ocorrem em um cenário de bienalidade positiva para a maioria das lavouras, com recuperação na safra de conilon no Espírito Santo e melhores condições climáticas.

De acordo com institutos meteorológicos, o tempo nesta semana deve ficar mais firme nas áreas produtoras de café do Paraná, São Paulo e Minas Gerais. O frio predomina. Na próxima semana, mais instabilidades passarão a ser registradas em algumas áreas, mas ainda com baixos acumulados.

O câmbio também contribuiu para a pressão no mercado do arábica nesta quinta. O dólar comercial fechou o dia com alta de 0,34% ante o real, cotado a R$ 3,3915 na venda, com agenda esvaziada e em movimento de correção. O câmbio tende a impactar diretamente as exportações da commodity.

Mercado interno

O mercado brasileiro segue com negócios isolados nesta semana. O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP) informa que agentes do setor estão à espera da intensificação da colheita da safra 2018/19. Por outro lado, os exportadores aguardam a entrada da nova temporada para retornarem mais ativamente ao mercado.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 466,00 e queda de 0,43%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca cotada a R$ 440,00 – estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com queda de 0,23% e saca cotada a R$ 433,00.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca R$ 440,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu na Média Rio Grande do Sul com avanço de 1,20% e saca a R$ 420,00.

Na quarta-feira (18), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 425,59 e queda de 0,78%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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