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Autossuficiência do mercado nacional de chocolate fortalece exportação e mostra robustez do Setor

Análise produzida pela ABICAB confirma estrutura sólida do mercado nacional de chocolate, a estabilidade das exportações e um aumento significativo de importações


Publicado em: 12/12/2017 às 08:40hs

Autossuficiência do mercado nacional de chocolate fortalece exportação e mostra robustez do Setor

O balanço estatístico feito semestralmente pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB) mostra que a indústria brasileira responsável pela produção e exportação de produtos de chocolate se manteve praticamente estável no comparativo entre janeiro a junho de 2017 e o mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 55,57 milhões em valor de exportação, uma alta de 4,7%.

O estudo mostra que o consumo aparente influenciou no aumento significativo do volume de importações, registrando uma diferença de 22 mil toneladas entre 2016 e 2017. Tanto o volume de produção quanto o de exportações apresentaram leves contrações no comparativo final, diferença que, respectivamente, ficou na casa dos 0,4% e 2,2%, se comparados os volumes finais registrados até junho deste ano com o mesmo período do ano anterior.

A produção de chocolate e outros produtos derivados do cacau é autossuficiente no Brasil em matérias-primas e tecnologia. “A indústria nacional de chocolate está madura. As empresas atuam com consistência e regularidade no abastecimento de produtos e exportam para mais de 100 países”, afirma Afonso Champi, vice-presidente do setor de chocolate da ABICAB. Segundo Champi, o amadurecimento do setor de chocolate e outros derivados do cacau fica evidente pelo próprio equilíbrio do mercado nacional, a capacidade de sustentação de volumes relevantes de exportação e espaço ainda para a introdução de produtos importados.

A análise produzida pela ABICAB compilou detalhes de volume, preço, valor e região e apontou ainda que América do Sul está entre os principais destinos do chocolate nacional (85%).

Fonte: In Press Porter Novelli

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