Bovinos de Corte

Angus inova ao pedir inclusão de dados de meio sangue no Promebo

O Conselho Técnico da Associação Brasileira de Angus levará à diretoria pedido para que seja pleiteado à Associação Nacional de Criadores Herd Book Collares (ANC) o início de avaliações de produtos de reprodutores utilizados no cruzamento industrial


Publicado em: 19/06/2018 às 13:40hs

Angus inova ao pedir inclusão de dados de meio sangue no Promebo

A ideia, explica o presidente do Conselho, Camilo Vianna, é ter um novo referencial a ser atribuído aos reprodutores inscritos no Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo) de forma a oferecer informações mais consistentes para o criador que utiliza essa ferramenta, que tanto cresce no Brasil. A proposta foi debatida em reunião anual dos técnicos da Angus, no final de semana passado, em Água Boa (MT).

A ideia é viável e deve ser implementada, garante a coordenadora do Promebo, Fernanda Kuhl. Segundo ela, o essencial é apenas ponderar aspectos importantes que já estão contemplados no programa, como características de carcaça para o sistema de produção analisado. “É uma informação que agrega avanço para os usuários da raça”, salientou. O inspetor técnico da Angus Antônio Francisco Chaves Neto informa que a meta é começar com uma amostra piloto de 3 mil cabeças. A ação terá colaboração dos técnicos Gustavo Ribeiro e Rednilson Gois.

Com os dados de desempenho das matrizes gerados em mão, a ideia é ter ferramentas de convencimento sobre a importância da utilização destas informações para seleção pelos criadores brasileiros e, com isso, maximizar seus ganhos. “Esses dados podem criar uma nova realidade para a cria no Brasil, dando parâmetros diferenciados para que o pecuarista que produz bezerros use a genética nacional com a máxima acurácia, além de auxiliar o criador a enxergar melhor o seu rebanho, explorando a produtividade genética de suas fêmeas, através de relatórios de desempenho gerados pelo programa”, completou Fernanda.

Embasado em sua experiência de anos a campo como técnico, Chaves Neto informa que há touros com genética nacional com desempenho semelhante à importada mas que trazem consigo características de uma seleção realizada em ambiente semelhante a onde serão criados os seus filhos. Essa produção nacional também vem com vantagem para o enfrentamento do carrapato e outros ectoparasitas.

Fonte: Jardine Comuicação

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