Na tela julho/18, da bolsa de Nova York, a commodity teve valorização de 16 pontos, com negócios firmados em 12.51 centavos de dólar por libra-peso. No vencimento outubro/18, os negócios subiram nove pontos, cotados em 12.76 centavos de dólar por libra-peso.

Os analistas do jornal Valor Econômico apontaram as perspectivas de uma safra mais alcooleira no Brasil como influência para a alta no mercado. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou o balanço de safra na última terça-feira (12), com a produção de açúcar somando 1,34 milhão de toneladas na segunda metade de maio, contra 1,76 milhão de toneladas no mesmo período do ciclo anterior.

"O percentual de cana destinada à produção de etanol ficou em 67,46% ante 52,53% em igual período de 2017", conclui a nota do jornal.

Em Londres, no lote agosto/18, a commodity foi comercializada a US$ 353,40 a tonelada, valorização de 1,40 dólar. Na tela outubro/18, os contratos foram firmados em US$ 351,20 a tonelada, alta de 1,50 dólar. Os demais negócios subiram entre 80 cents e 2,20 dólares.

Mercado interno

No Brasil, os preços do açúcar cristal tiveram alta de 0,55% ontem (13), de acordo com o indicador do Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi vendida a R$ 58,00.

Etanol

O etanol hidratado, vendido pelas usinas paulistas, se desvalorizou pela terceira vez consecutiva ontem, segundo índices da Esalq/BM&F. O biocombustível foi negociado em R$ 1.714,50 o metro cúbico, retração de 1,52%.