Publicado em: 20/04/2018 às 18:20hs
Em valores relativos os maiores índices de redução foram registrados em Tocantins, Pernambuco, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Mato Grosso. Já em valores absolutos a maior redução de volume recai sobre quatro estados, apenas: Santa Catarina (35,3 milhões de cabeças a menos), Paraná (32,4 milhões), Minas Gerais (29,9 milhões) e Goiás (23,6 milhões de cabeças a menos). Juntos, esses quatro estados responderam por 91% da redução observada (nas 16 UFs, cerca de 132,2 milhões de cabeças a menos).
À primeira vista, o recuo observado nos abates teria sido suficiente para neutralizar o retrocesso nas exportações que, no período, caíram perto de 6%. Notar, porém, que:
1º) acumularam-se estoques de passagem de 2017 para 2018;
2º) a produtividade do frango neste ano é maior que a de um ano atrás;
3º) parte do que antes era abatido como “griller” passou a ser destinado ao mercado interno, com peso significativamente maior.
4º) o poder aquisitivo do consumidor, normalmente débil no primeiro trimestre do ano, deteriorou-se ainda mais em 2018.
Tudo combinado, é certo que a redução registrada, embora expressiva em alguns casos, foi insuficiente para dar equilíbrio ao mercado. Daí, por exemplo, a queda, no trimestre, de 14% no preço médio do frango abatido comercializado internamente. Ou, mesmo, a redução de quase 12% na receita cambial do produto exportado.
Fonte: AviSite
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